CENTRO DE ENSINO URBANO ROCHA
SÉRIE: 3ª B, D
TRABALHO DE lÍNGUA PORTUGUESA
Após a leitura do livro "Os Sertões" e assistir filme Canudos, leia a matéria no guia do estudante on line http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/materia_416328.shtml#, e faça a atividade que segue:
1. Produza slides fazendo um resumo ou análise da obra "Os Sertões".
2. Escreva um texto fazendo uma análise da crítica do livro "Os Sertões".
3. Quais as semelhanças e diferenças entre o filme "Canudos" e a obra "Os Sertões" de Euclides da Cunha?
CENTRO DE ENSINO URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ,MA 25 DE JUNHO DE 2012
ALUNAS: GEOVANA MELO,LORRANA SILVA, LUIDIANNY CARVALHO
Nº 08, 18, 20 SÉRIE: 3º “B”
PROFESSORA: RAQUEL PASSO
GRUPO 3
Semelhanças: Assim como no filme e no livro,os autores tiveram a preocupação de relatar a situação em que aquelas pessoas viviam,o clima árido do sertão,a pobreza que se abatia sobre as famílias e a dificuldade até mesmo de conseguir o que comer. E principalmente de como foi a guerra,que segundo o livro foi por motivos tolos, em ambas as obras mostraram a união do povo de Canudos que lutaram juntos até o fim,diferente dos guarda da outra tropa (do litoral).Se referiram a Antônio Conselheiro,como um grande líder religioso que buscava o melhor pro seu povo,embora fossem em pouca quantidade,mas que com a união construirão uma cidade simples. Que logo depois foi abatida por guardas e parcialmente destruída.
Diferenças: O livro ele conta a história por completo,com relatos de pessoas que viveram aquela época e diferente do filme relata a vida de Antônio Conselheiro e do porque o início da guerra,que foi por conta de umas madeiras não entregues a Conselheiro pro arraiá de Canudos. O livro também vem contando de como eram os homens naquela época e falam da geografia do Brasil no tempo da guerra. Por fim o relato feito pelo livro de Euclides da Cunha vem completo a respeito da Guerra de Canudos.
CE URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ-MA:25/06/12
ALUNAS: ANDRESA SILVA, EDNA MIRANDA, LEYDY KELLEN
NUMEROS: 01, 03, 17
PROFESSORA: RAQUEL PASSO DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
semelhanças e diferenças
Tanto Canudos quanto o Contestado representam episódios que envolvem os miseráveis, os desassistidos, os excluídos, os ignorantes, os supersticiosos. A palavra de um místico, mesmo que pouco entendida, representava uma esperança que começava pálida e aos poucos se tornava brilhante graças aos adeptos que ia encontrando pelos caminhos daquela gente rude. Explorada pelos poderosos locais acobertados pela ausência dos governantes e a indiferença da Igreja, carente de tudo, principalmente de justiça, pouco importava que os monges se chamassem Conselheiro ou José Maria. Importava que existisse alguém com carisma suficiente para, através de um cristianismo primário, messiânico --- ou como querem alguns autores, um catolicismo popular --- conscientizá-la para a necessidade de superar a degradação em que vivia, fazendo nascer o espírito de coletividade. Bom Jesus, Belo Monte ou os redutos catarinenses da Irmandade Cabocla representaram a união dos menores, fortalecidos por leis e normas próprias, ligados por uma religiosidade radical, com novas formas de sustento, tudo isto contribuindo para despertar uma dignidade que a maioria desconhecia.
É certo que, em ambos os casos, vieram se juntar os bandidos, os malfeitores, os revolucionários derrotados, os fugitivos em busca de homizio. É certo também que nos dois episódios, a sociedade se preocupou apenas em expulsar, em retomar as terras, sem jamais tentar entender as causas e as conseqüências daqueles movimentos.
Em resumo, miseráveis e bandidos seguindo um místico na tentativa de fugir do poder dos coronéis, do desconhecimento da Igreja e da ausência do Estado.
Apesar das semelhanças, muitas diferenças tembém podem ser observadas. Canudos estava situado no interior da Bahia, região árida, de terras pobres, rios instáveis, clima com poucas chuvas. Os povoados da região eram pequenos e decadentes, juntando habitações construídas com pau a pique ou taipa de pilão e o cobrimento se resumindo ao uso de folhagens da região. A produção agrícola supria com muita dificuldade as necessidades de subsistência e a pequena pecuária era dirigida para a criação de caprinos, cujo couro representava uma das poucas atividades lucrativas. No entanto, criado solto no pasto, o gado dispensava o uso de mão de obra, pouco contribuindo para a solução do problema do desemprego.
CENTRO DE ENSINO URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ,MA 25 DE JUNHO DE 2012
ALUNAS: Lucas,Julio,Willian,Frederik
Nº 19,13,28,06 SÉRIE: 3º “B”
PROFESSORA: RAQUEL PASSO
grupo:2
Os sertões" é incontestavelmente uma obra ímpar que Euclides da Cunha nos apresenta numa linguagem rica e variada, mostrando o que aconteceu em Canudos, não apenas comum um fato histórico, mas como como um estudo crítico da sociedade brasileira.
O jovem Brasil república surgia em meio a conflitantes problemas sociais. As oligarquias Estaduais detin
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ResponderExcluirC.E. URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ 26/06/12
Alunos: John Ewerton, Kaio Morais, Mauricio Rodrigues N : 12,14,21
Prof: Raquel Passo
Turno: Vespertino Turma: 3 ano ‘C’
Grupo 2:
2. Escreva um texto fazendo uma análise da crítica do livro "Os Sertões".
Os sertões é uma obra que Euclides da Cunha, avalia e nos mostra os fatos que aconteceram em Canudos, não apenas como um fato histórico, mas como um estudo crítico da sociedade brasileira. As oligarquias Estaduais detinham todo o poder. A população, principalmente sertaneja, era obrigada a trabalhar exaustivamente nos cafezais. Os Marechais presidentes davam pouco, ou nenhuma atenção a essa população pobre, que inconformados, organizavam revoltas. Uma delas foi "Guerra de Canudos".
Canudos era uma vila no interior do sertão baiano, com cerca de 5.200 casas postas como um labirinto. Os mais de 30 mil habitantes seguiam as orientações de Antonio Maciel, ( Antonio Conselheiro). Aqueles flajelados esquecidos viam em Conselheiro um feixe de esperança que agarravam com todas as suas forças.
Mas a autonomia do arraial de Canudos começou a incomodar os poderosos e a igreja. Dizia-se nos jornais que Conselheiro pregava contra a república e que canudos era um movimento monarquista. O governo, primeiro baiano e depois o federal,enviaram quatro canpanhas militares para subjulgar Canudos.
Em " A Terra", primeira parte do livro, é feito um estudo científico do meio em que o sertanejo vive, mostrando em detalhes as características do sertão nordestino.
Em "O Homem" tenta representar origem do sertanejo, sua cultura, seus costumes, suas crenças e etc. Também é feito um estudo sobre Antonio Conselheiro, que, segundo o autor, agrega em torno de sí, pessoas alienadas e retardadas culturalmente inferiores a "raça pura".
Quanto a essas últimas idéias, tem dificuldade de provar, na terceira parte do livro, "A Luta", pois esse povo sertanejo mostra-se bastante forte, equiparando-se ao exército "Civilizado. "A Luta" é uma das partes mais importantes do livro, onde vem mostrar o massacre feito pelo exército àqueles sertanejos, que lutaram até o fim, como ele nos conta:
"Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado, palmo a palmo,na precisão integral do termo, caiu no dia 5 (de outubro de 1897), ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas : um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam cinco mil soldados"
Canudos caiu naquele dia, mas seus acontecimentos sempre serão lembrados graças a esse livro, mais que centenário. Como tal, algumas de suas idéias, para nós do séc. XXI, são ultrapassadas. E também, a leitura dessa obra se torna, às vezes, complicada e necessita ser auxiliada por no mínimo um dicionário( preferencia o Aurélio). Mas quanto a todo o conteúdo de que fala geografia da região, da origem do sertanejo, e da história, é uma obra fantástica.
Euclides da Cunha cumpriu seu objetivo ao escrever "Os Sertões", denunciando a situação miseráveis do caboclo nordestino abandonado pelo governo, que ao invéz de resolver os problemas, nada mas faz do que intervir com violência e crueldade.
C.E. URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ 26/06/12
Alunos: Matheus Sudré,Osvaldo Correia,Fabricio Carneiro Nº : 20,23,08
Prof: Raquel Passo
Turno: Vespertino Turma: 3 ano ‘C’
Grupo 2:
2. Escreva um texto fazendo uma análise da crítica do livro "Os Sertões".
Os Sertões
Obra publicada em 1902 por Euclides da Cunha, Os Sertões é um misto de literatura com relato histórico e jornalístico. É uma resposta realista e pessimista à visão ufanista do Brasil, simbolizada pela obra do Conde Afonso Celso Porque me Ufano do Meu País. Em 1897, Euclides da Cunha havia sido enviado pelo jornal O Estado de S. Paulo, como correspondente, ao norte da Bahia para fazer a cobertura do conflito no arraial de Canudos, liderado por Antônio Conselheiro. Com base no que viu e no que pesquisou depois, escreveu seu livro.
CIÊNCIA LITERÁRIA
Dividido em três partes – A Terra, O Homem e A Luta –, o livro ganhou status de obra literária em virtude do estilo apurado e impecável de Euclides da Cunha.
A primeira parte, A Terra, pode ser vista como um estudo geográfico escrito em forma literária. Seguindo os princípios positivistas, o autor descreve de forma minuciosa as características do meio sertanejo. Ao traçar a rota do sudeste, partindo do litoral em direção ao sertão, Euclides da Cunha, com olhar científico, leva o leitor por um árido percurso descritivo.
ENREDO
A TERRA – De um ponto de vista privilegiado, elevado, o narrador inicia uma série de descrições que, como foi dito, se aproximam de uma tese científica. Passando seu olhar arguto por análises biológicas, climáticas e geográficas, ele descobre o espaço do sertão. Começa pelo planalto central e chega até o norte da Bahia, no arraial de Canudos.
Nessa descrição, Euclides da Cunha estuda de maneira detalhada o meio que determinou a formação do homem sertanejo. Isso serve de ratificação da teoria determinista, muito em voga na época, que postulava a determinação do meio sobre o homem.
O HOMEM – Partindo de uma análise da gênese antropológica das raças formadoras do homem brasileiro, o narrador decreta a impossibilidade de unidade racial, ou seja, no Brasil seria impossível termos uma raça homogênea.
Porém, devido ao isolamento dos paulistas desbravadores que se tornaram vaqueiros do São Francisco, pode-se dizer que se criou nesse povo certa homogeneidade.
Em virtude de fazer parte de uma família cearense que se envolvera em querelas na região, além de ter perdido sua mulher para um policial, Antônio Conselheiro embrenhou-se pelo sertão sem rumo certo, peregrinando pelas cidades. Ele tinha uma imagem messiânica, profética: trajava roupão azul, com uma cabeleira por cortar e desgrenhada, carregando um bastão. Essa imagem favoreceu sua associação com uma figura mística, que serviu como uma luva para o povo fanático e desvalido.
A LUTA – O conflito de Canudos surgiu de uma pequena desavença local. Antônio Conselheiro havia encomendado e pago um lote de madeiras para a construção de uma igreja no arraial de Canudos.
Como o lote não foi entregue, houve uma ameaça de ataque à cidade de Juazeiro. O juiz da região pediu ajuda ao governador da Bahia, que, não conseguindo resolver a situação, solicitou a presença das tropas federais. Antônio Conselheiro também era acusado de sonegador de impostos e de ser antirrepublicano, por manifestar-se contra a dissociação entre Estado e Igreja no casamento – medida surgida com o advento da República.
Centro De Ensino Urbano Rocha
ResponderExcluirImperatriz: 26/06/2012
Profº : Raquel
Alunas: Jocilene Oliveira e Laleska Moura e Tiago dos Santos
Serie: 3° B N° 16 ,12,27
Livros os Sertões
2. Escreva um texto fazendo uma análise da crítica do livro "Os Sertões".
Os Sertões
Os Sertões dá início ao que se chama de Pré-Modernismo na literatura brasileira, revelando, às vezes com crueldade e certo pessimismo, o contraste cultural nos dois "Brasis": o do sertão e o do litoral. Euclides da Cunha critica o nacionalismo exacerbado da população litorânea que, não enxergando a realidade daquela sociedade mestiça, produzida pelo deserto, agiu às cegas e ferozmente, cometendo um crime contra si própria; o que é o grande tema de Os Sertões. Em tom crítico, também mostra o que séculos de atraso e miséria, em uma região separada geográfica e temporalmente do resto do país, são capazes de produzir: um líder fanático e o delírio coletivo de uma população conformada.
A obra revela, às vezes com crueldade e certo pessimismo, o contraste cultural nos dois "Brasis": o do sertão e o do litoral. A transição de valores tradicionais para modernos está na denúncia que faz da realidade brasileira, até então acostumada a retratar um Peri, uma Iracema, um gaúcho, ícones do nosso Romantismo. Evidencia, pela primeira vez em nossa literatura, os traços e condições reais do sertanejo, do jagunço; "a sub-raça" que habita o nordeste brasileiro; o herói determinista que resiste à tragédia de seu destino, disfarçando de resignação o desespero diante da fatalidade. Essa ruptura de visão de mundo gera também um rompimento no plano lingüístico. A objetividade científica na abordagem de um problema leva o autor a buscar termos precisos e, nesta escolha, sua linguagem torna-se especializada e, por isso, às vezes difícil, mas que se justifica pelo objetivo de tornar exata a comunicação das idéias.
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ResponderExcluirIMPERATRIZ;26 DE JUNHO DE 2012
ALUNA:FRANCISCA GABRIELA,KARINA ARAÚJO E THAMARA SOUSA
PROF:RAQUEL PASSO Nº09,15,26 TURMA: 3º"C"
OS SERTÕES
É dividido em três partes: A Terra, O Homem e A Luta. mostrando todas as características do lugar, o clima, as secas, a terra, enfim. Mostra o habitante do lugar, sua relação com o meio, sua gênese etnológica, seu comportamento, crença e costume; mas depois se fixa na figura de Antônio Conselheiro, o líder de Canudos.Estas duas partes são essencialmente descritivas, pois na verdade "armam o palco" e "introduzem os personagens" para a verdadeira história, a Guerra de Canudos, relatada na terceira parte, A Luta. A Luta é uma descrição feita pelo jornalista e ser humano Euclides da Cunha, relatando as quatro expedições a Canudos, criando o retrato real só possível pela testemunha ocular da fome, da peste, da miséria, da violência e da insanidade da guerra. Mostra casos isolados marcantes que demonstram bem o absurdo de um massacre que começou por um motivo tolo - Antônio Conselheiro reclamando um estoque de madeira não entregue - escalou para um conflito onde havia paranóia nacional pois suspeitava-se que os "monarquistas" de Canudos, liderados pelo "famigerado e bárbaro Bom Jesus Conselheiro" tinham apoio externo. No final, foi apenas um massacre violento onde estavam todos errados e o lado mais fraco resistiu até o fim com seus derradeiros defensores - um velho, dois adultos e uma criança.
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ResponderExcluirIMPERATRIZ,MA 26 DE JUNHO DE 2012
ALUNAS: LARISSA SIPIAO, SARA CRISTINA, ANA CAROLINE
Nº 17, 25, 01 SÉRIE: 3º “C”
PROFESSORA: RAQUEL PASSO
Grupo 2:
2. Escreva um texto fazendo uma análise da crítica do livro "Os Sertões".
"Os Sertões" é incontestavelmente uma obra ímpar que Euclides da Cunha nos apresenta numa linguagem rica e variada, mostrando o que aconteceu em Canudos, não apenas como um fato histórico, mas como um estudo crítico da sociedade brasileira.
O jovem Brasil república surgia em meio a conflitos e problemas sociais. As oligarquias Estaduais detinham todo o poder. A população, essencialmente camponesa, era obrigada a trabalhar exaustivamente nos cafezais. Os Marechais presidentes davam pouco, ou nenhum, a essa população pobre, que inconformados, organizavam revoltas. Uma delas foi "Guerra de Canudos".
Canudos era uma vila no interior do sertão baiano, com cerca de 5.200 casas postas como um labirinto. Os mais de 30 mil habitantes seguiam as orientações de Antônio Maciel, O Conselheiro. Ele pregava que o messias viria e iria destruir todos os homens maus. Aqueles flagelados esquecidos viam em Antônio um feixe de esperança que agarravam com todas as suas forças.
Mas a autonomia do arraial de Canudos começou a incomodar os poderosos e a igreja. Dizia-se nos jornais que Conselheiro pregava contra a república e que canudos era um movimento a favor de volta da monarquia. O governo, primeiro baiano depois federal, quatro campanhas militares para subjugar Canudos.
Euclides da Cunha foi colaborador para o "Estado de São Paulo", que logo o mandou para Canudos junto com a quarta expedição militar, para ser correspondente de guerra. Com base nas pesquisas que realizou escreveu seu mais sublime livro, em 1902.
Nessa época o Brasil e o mundo sofriam influencias de várias concepções científicas, como o Determinismo o historiador Taine, que dizia que para se estudar um povo era preciso conhecer o seu meio, sua origem e sua história. Baseado nessa concepção Euclides da Cunha divide seu livro, respectivamente em : A Terra,O Homem e A Luta.
Em " A Terra", primeira parte do livro, é feito um estudo científico do meio em que o sertanejo vive, mostrando em detalhes características do sertão nordestino.
Em "O Homem" tenta mostrar a origem do sertanejo, sua cultura, seus costumes, suas crenças, etc. Também é feito um estudo sobre Antônio Conselheiro, que, segundo o autor, agrega em torno de si, pessoas alienadas e retardadas culturalmente inferiores a raça pura.
Quanto a essas últimas idéias, tem dificuldade de provar, na terceira parte do livro, "A Luta", pois esse povo sertanejo mostra-se bastante forte, equiparando-se ao exército Civilizado. "A Luta" é uma das partes mais importantes do livro, onde vem mostrar o massacre feito pelo exército aqueles sertanejos, que lutaram até o fim, como ele nos conta:
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo,na precisão integral do termo, caiu no dia 5 de outubro de 1897, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas : um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruinosamente cinco mil soldados.
Canudos capitulou, mas seus acontecimentos sempre serão lembrados graça esse livro, mais que centenário. Como tal, algumas de suas idéias, para nós do séc. XXI, são ultrapassadas. E também, a leitura de tão rica obra se torna, às vezes, complicada e necessita ser auxiliada por no mínimo um dicionário. Mas quanto a todo o conteúdo de que fala geografia da região, da origem do sertanejo, e da história, é uma obra fantástica.
Euclides da Cunha cumpriu seu objetivo ao escrever "Os Sertões", denunciando a situação miserável do caboclo nordestino abandonado pelo governo, que ao invés de resolver os problemas nada mais faz do que intervir com violência e crueldade.
CENTRO DE ENSINO URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ 26 DE JUNHO DE 2012
ALUNOS(AS): MAYANE DA SILVA LIMA, SABRINA RABELO, JULIANA DIAS
N°. 22, 24, 13
PROFESSORA: RAQUEL PASSO
DISCIPLINA: PORTUGUES
TRABALHO DE LITERATURA
GRUPO 01.
O TRABALHO ESTÁ POSTADO NO SEU EMAIL
ENVIADO POR: mayanee.lima@hotmail.com
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ResponderExcluirIMPERATRIZ 26 DE JUNHO DE 2012
ALUNOS(AS): Saymon lima, Kaique Cardoso, Lucas Herênio
N°. 25, 15, 19
PROFESSORA: RAQUEL PASSO
DISCIPLINA: PORTUGUES
TRABALHO DE LITERATURA
Grupo: 2
"Os sertões" é inconstetavelmente uma obra ímpar que Euclides da Cunha nos apresenta numa linguagem rica e variada, mostrando o que aconteceu em Canudos, não apenas comom um fato histórico, mas como como um estudo crítico da sociedade brasileira.
O jovem Brasil república surgia em meio a conflitantes problemas sociais. As oligarquias Estaduais detinham todo o poder. A poulação, essencialmente camponesa, era obrigada a trabalhar exaustivamente nos cafezais. Os Marechais presidentes davam pouco, ou nenhum, a essa população pobre, que inconformados, organizavam revoltas. Uma delas foi "Guerra de Canudos".
Canudos era uma vila no interior do sertão baiano, com cerca de 5.200 casas postas como um labirinto. Os mais de 30 mil habitantes seguiam as orentações de Antonio Maciel, O Conselheiro. Ele pregava que o messias viria e iria destruir todos os homens maus. Aqueles flajelados esquecidos viam em Antonio um feixe de esperança que agarravam com todas as suas forças.
Mas a autonomia do arraial de Canudos começou a incomodar os poderosos e a igreja. Dizia-se nos jornais que Conselheiro pregava contra a república e que canudos era um movimento a favor de volta da monarquia. O governo, primeiro baiano depois federal, quatro canpanhas militares para subjulgar Canudos.
Euclides da cunha foi colaborador para o "Estado de São Paulo", que logo o mandou para Canudos junto com a quarta expedição militar, para ser correspondente de guerra. Com base nas pesquisas que realizou escreveu seu mais sublime livro, em 1902. O livro é enquadrado como pré-modernista, por fazer uma análise crítica da realidade social e cultural brasileira do começo do século xx.
Nessa época o Brasil e o mundo sofriam influencias de várias concepções cinetíficas, como o Determinismo ó historiador Taine, que dizia que para se estudar um povo era precisso conhecer o seu meio, sua origem e sua história. Baseado nessa concepção Euclides da Cunha divide seu livro, respectivamente em : A Terra,O Homem e A Luta.
Em " A Terra", primeira parte do livro, é feito um estudo científico do meio em que o sertanejo vive, mostrando em detalhes características do sertão nordestino.
Em "O Homem" tenta mostrr a origem do sertanejo, sua cultura, sus costumes, suas creenças, etc. Também é feito um estudo sobre Antonio Conselheiro, que, segundo o autor, agrega em torno de sí, pessoas alienadas e retardadas cultuuralmentee inferiores a "raça pura".
Quanto a essas últimas idéias, tem dificuldade de provar, na terceira parte do livro, "A Luta", pois esse povo sertanejo mostra-se bastante forte, equiparando-se ao exército "Civilizado. "A Luta" é uma das partes mais importantes do livro, onde vem mostrar o massacre feito pelo exército àqueles sertanejos, que lutaram até o fim, como ele nos conta:
"Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo,na presisão integral do termo, caiu no dia 5 (de outubro de 1897), ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas : um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruinosamente cinco mil soldados"
Canudos capitulou, mas seus acontecimentos sempre serão lembrados graçasa esse livor, mais que centenário. Como tal, algumas de suas idéias, para nós do séc. XXI, são ultrapassadas. E também, a leitura de tão rica obra se torna, às vezes, complicada e necessita ser auxiliada por no mínimo um dicinário. Mas quanto a todo o conteúdo de que fala gografia da região, da origem do sertanejo, e da história, é uma obra fantástica.
CENTRO DE ENSINO URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ-MA : 26 / 06 / 2012 SÉRIE 3º”C” VESP
ALUNO(A): ANDREZA nº04 E ELIS nº07
PROF.: RAQUEL PASSO “PORTUGUÊS”
Quais as semelhanças e diferenças entre o filme "Canudos" e a obra "Os Sertões" de Euclides da Cunha?
Ambos falam sobre a Guerra de Canudos. Canudos era uma pequena cidade do nordeste brasileiro que ao estar em fase de crescimento foi invadido pelas tropas do litora, e por esse motivo as pessoas que não eram muitas uniram forças para enfrentar frente a frente com as tropas.
Antônio Conselheiro era o líder religioso desse povo que buscava o melhor para o mesmo. O filme e o livro retratam a história desse povo, que com muita dificuldade conseguiam pouco a pouco construir Canudos.
Mesmo em pouca quantidade de pessoas, eles conseguiram vencer as tropas do litora por duas vezes seguidas, e só na terceira batalha foram vencidos.
CENTRO DE ENSINO URBANO ROCHA
ResponderExcluirIMPERATRIZ 26/06/2012
Alunas: Daiane Cristina, Islany Escórcio, Maiana Marinho N° 05, 11,19.
Prof.ª Raquel Passo
Turma: 3° Ano “C” Turno: Vespertino
TRABALHO DE LITERATURA
2° Grupo
2. Escreva um texto fazendo uma análise da crítica do livro “Os Sertões”.
Euclides da Cunha critica o nacionalismo exacerbado da população litorânea que, não enxergando a realidade daquela sociedade mestiça, produzida pelo deserto, agiu às cegas e ferozmente, cometendo um crime contra si próprio; o que é o grande tema de Os Sertões. Em tom crítico, também mostra o que séculos de atraso e miséria, em uma região separada geográfica e temporalmente do resto do país, são capazes de produzir: um líder fanático e o delírio coletivo de uma população conformada.
Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, Os Sertões, publicados em 1902, apresentam não só um completo relato da Campanha de Canudos, que foi a luta sangrenta contra os fanáticos chefiados por Antônio Conselheiro, os quais ameaçavam a segurança das cidades e povoações vizinhas, mas apresenta ainda um admirável estudo da terra e do homem do sertão nordestino, das condições de vida do sertanejo, da sua resistência e capacidade, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Ele foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços.
Da primeira à última página, Os Sertões é uma obra que incomoda. Ele foi escrito exatamente para isso. Para instigar, provocar a pesquisa e estimular a procura da verdade. É um livro contra o conformismo. É um livro de idéias e soluções, de questionamentos e proposições ousadas. Já é lugar comum dizer que algumas de suas conceituações científicas não resistiram à evolução. Contém os vícios ou distorções típicos da época.
É uma narrativa da insurreição de um grupo de fanáticos religiosos e não só descreve a sociedade, mas também a geografia, geologia, e zoologia plana do sertão brasileiro. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: A Terra, O Homem e A Luta.
A primeira parte, A Terra, descreve o cenário em que se desenrolou a ação.
A segunda parte, O Homem, completa a descrição do cenário com a narrativa das origens de Canudos.
A terceira parte, A Luta, é a mais importante, constituída da narrativa das quatro expedições do Exército enviadas para sufocar a rebelião de Canudos, que reunia "os bandidos do sertão": jagunços (das regiões do Rio São Francisco) e cangaceiros (denominação no Norte e Nordeste). Havia cerca de 20.000 habitantes no arraial, na maioria ex-trabalhadores dos latifúndios da região.
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